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Alunos do município são premiados no II Concurso de Produção Textual Multimodal sobre Educação Ambiental

Finalistas concorreram nas categorias Desenho (Educação Infantil), Poema (Anos Iniciais) e Cordel (Anos Finais)

Publicado em: 28/10/2025 por Nayane Brito

Secretaria de Educação

Alunos do município são premiados no II Concurso de Produção Textual Multimodal sobre Educação Ambiental

Estudantes da rede municipal de Imperatriz são premiados no II Concurso de Produção Textual Multimodal sobre Educação Ambiental, realizado pela SEMED, com trabalhos sobre mudanças climáticas. (Foto: Assessoria)

Em um momento dedicado a reconhecer o talento e a criatividade dos estudantes da rede municipal de ensino, a Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e do setor de Educação Ambiental, realizou na última sexta-feira, 24 de outubro, na Academia Imperatrizense de Letras (AIL), a cerimônia de premiação do II Concurso de Produção Textual Multimodal sobre Educação Ambiental.

Com o tema “Mudanças Climáticas: o que posso fazer?”, o concurso envolveu crianças e estudantes dos três níveis da educação básica municipal, Educação Infantil, Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental, distribuídos em três categorias: Desenho (Educação Infantil – II Período), Poema (4º ano dos Anos Iniciais) e Cordel (8º ano dos Anos Finais). A iniciativa teve como objetivo incentivar a criatividade, a consciência ambiental e o protagonismo estudantil por meio da leitura e da produção textual multimodal.

O primeiro lugar na categoria Desenho foi conquistado por Moana Ramos Gomes, aluna da Escola Municipal João Silva. Na categoria Poema, a vencedora foi Emelly Sophia Gomes Santos, da Escola Municipal Professor José Queiróz. Já na categoria Cordel, o primeiro lugar ficou com Raabe Moreira Prado, estudante da Escola Municipal Giovanni Zanni.

Inspirada pelas atividades realizadas em sala de aula e pelo incentivo das professoras, Raabe Moreira Prado, estudante do 8º ano B, contou que o apoio pedagógico foi essencial para o desenvolvimento do seu trabalho. “A gente precisava criar algo dentro do tema Mudanças climáticas, e foi um pouco mais fácil porque na escola já estávamos estudando sobre o cordel. A professora Ama Israela e a professora Tânia me ajudaram muito, dando dicas e orientações sobre o que eu podia melhorar. Eu quis falar sobre como as pessoas trocam de celular o tempo todo e lembrar que a gente precisa se preocupar mais com o meio ambiente. Foi uma das partes que eu mais gostei de escrever”, relatou.

A secretária municipal de Educação, Genilza Sipião, destacou a relevância do concurso para a formação dos estudantes e o desenvolvimento da consciência ambiental nas escolas. “É um trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo nas escolas da rede municipal e que hoje premia os alunos participantes. É um momento muito significativo para a educação de Imperatriz, pois reforça a consciência ambiental e a justiça climática. Fico muito feliz em ver a continuidade do projeto e o empenho das nossas professoras e alunos. O meio ambiente é importante para todos nós e merece respeito”, afirmou.

Durante a premiação, os finalistas receberam certificados de menção honrosa, medalhas e kits com materiais artísticos, como forma de incentivo à produção criativa. Já os primeiros colocados de cada categoria foram contemplados com troféus, certificados e bicicletas, símbolo de um meio de transporte sustentável que reforça a conexão das crianças com os espaços da cidade. O evento também proporcionou um momento de integração, permitindo que os estudantes conhecessem os trabalhos dos colegas finalistas.

Ao falar sobre as parcerias que dão suporte ao projeto, a presidente da Academia Imperatrizense de Letras (AIL), Edna Ventura, ressaltou o papel da instituição na promoção de ações educacionais e culturais. “A Academia de Letras está sempre de portas abertas para acolher e apoiar projetos que contribuam com a formação e o desenvolvimento da comunidade. Sempre que somos procurados para uma parceria, acolhemos com entusiasmo e participamos ativamente. Quero parabenizar a SEMED e a equipe de Educação Ambiental pela realização desse projeto nas escolas, e também reconhecer o empenho dos professores, diretores, coordenadores e das famílias, que são fundamentais para o sucesso dessas ações”, pontuou.

Para o coordenador do setor de Educação Ambiental da SEMED, professor Dr. Geilson de Arruda Reis, mais importante do que a conquista de prêmios é o papel educativo e transformador do projeto nas escolas. “O mais importante não é apenas ganhar, mas promover o debate, a conscientização e o envolvimento das crianças nesse processo educacional integral que as escolas oferecem. Cada atividade é pensada para mobilizar os estudantes, incentivar o aprendizado e fortalecer valores ambientais”, ressaltou.

Ao encerrar o evento, Geilson de Arruda anunciou uma novidade para a próxima edição do concurso, prevista para 2026: a inclusão de novas categorias artísticas e a ampliação do público participante. “Neste ano tivemos a categoria Cordel para os anos finais, mas para 2026 já decidimos ampliar o projeto. Vamos incluir a categoria pintura em tela, para Educação de Jovens e Adultos (EJA), abrindo espaço para que mais estudantes possam se expressar e refletir sobre o meio ambiente. O concurso cresce a cada edição e vai ganhando cada vez mais corpo dentro da nossa rede de ensino”, concluiu.

 

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